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O sujeito estava viajando pelo interior e o carro quebrou - e ele não entendia patavina de carro. Já estava anoitecendo e ele evistou uma casa, um pouco mais adiante.E ele pensou: "Pô, vou até lá e pelo menos vou tentar ver se consigo um lugar para passar a noite, porque aqui na estrada vai ser brabo!" Chegando lá, foi recebido pelo dono dacasa que, como toda a gente do interior, o recebeu muito bem, serviu um cafezinho e, quando ficou sabaneo das necessidades do sujeito, falou: "Óia, seu moço. Vosmicê tem duas iscoia: ô podi drumi ca Ermengarda, no quarto dela, ou podi drumi no paiol". O sujeito pensou: "Caraca! Ermengarda? Com esse nome, deve ser mais feia que a mãe do demo!" E disse: "Não precisa se preocupar, não, meu senhor. Nem incomodar a Ermengarda. Eu já fui escoteiro e sei me virar. Eu durmo no paiol, mesmo!" E passou uma noite excomungada, no paiol. Dormiu no chão, ratos passeando por cima dele, o escambau. Uma noite para não esquecer nunca mais! Dia seguinte, manhã cedinho, ele se levanta, viu um córrego perto e foi lá, lavar a cara. Lá chegando, dá de cara com um tremendo avião, de biquininho asa delta, morena, com todas as curvas no lugar certo... Quase teve um treco. "Bom dia!" "Bom dia, moço!" "A senhorita chegou agora de manhã? Não me lembro de a ter visto ontem. Qual é seu nome?" "Não, eu já estava aqui desde ontem, só que a gente não se viu. Eu sou a Ermengarda. E o sr., quem é?" "Eu? Eu sou o MAIOR FILHO DA PUTA, BURRO, que Deus já pôs neste mundo!"
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